Créditos de carbono: como funcionam os créditos da Ambify

Plataforma é a primeira do mercado a fracionar em kg a compensação do carbono

Você sabia que o crédito de carbono ajuda a compensar os impactos da atividade humana no planeta? A solução foi desenvolvida no esforço de diminuir as emissões de gases de efeito estufa (GEE) na atmosfera, entre eles o dióxido de carbono (CO2).  

A gente já explicou aqui no blog que o efeito estufa não é o vilão que pinta ser. Clique aqui para conferir!

Mas no artigo de hoje, o papo é sobre crédito de carbono. Você vai entender como ele surgiu, como funciona e por que você deve ficar ligado nisso. Vamos lá?

Crédito de carbono: como surgiu

A ideia de implementar um mercado de carbono surgiu na década de 1990, quando as preocupações com os impactos das mudanças climáticas começaram a ser discutidas com maior atenção entre os principais países do mundo. À época, a ciência já alertava que o aumento das emissões de CO2 estava atrelado às atividades humanas intensificadas na Revolução Industrial e que isso vinha interferindo no equilíbrio do planeta.

Foi a partir dessas percepções que 55 países firmaram pela primeira vez um pacto global pelo clima e se comprometeram com metas para reduzir suas pegadas de carbono (a soma de suas emissões de CO2). E aqueles que conseguissem baixar suas emissões além do prometido, poderiam comercializar a “redução excedente” no mercado internacional. 

  • Protocolo de Kyoto
    O primeiro tratado internacional para reduzir os gases de efeito estufa, um marco na política climática.
  • 1992
    A Convenção das Nações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, no Rio de Janeiro, a RIO-92, destacou a responsabilidade dos países ricos pelas mudanças climáticas.
  • 1997
    O protocolo foi criado em Quioto, no Japão, e definiu que os grandes emissores de gases de efeito estufa deveriam liderar a desaceleração das mudanças climáticas. 
  • 2005
    O documento entrou em vigor quando 55 países industrializados se comprometeram a reduzir suas emissões de C02 em pelo menos 5,2% até 2012, em comparação com os níveis de 1990. Havia uma grande resistência por parte de países, como os Estados Unidos e Canadá, que não ratificaram o acordo.
  • 2012
    A estabilização das concentrações de gases de efeito estufa na atmosfera não foi atingida e novas ações seriam necessárias. 

Era uma oportunidade de engajar nações com maior potencial de sustentabilidade  e de auxiliar aquelas com dificuldade de migrar para uma economia mais limpa. Para isso, ficou definido que cada tonelada de dióxido de carbono (CO2) retirado do ar seria equivalente a um crédito de carbono que poderia ser negociado.

Em 2015, cientistas, políticos e organizações da sociedade civil se reuniram em Paris, na França, para analisar os resultados alcançados no começo do novo século, e a necessidade de frear as emissões para conter as mudanças climáticas se mostrou ainda mais urgente. 

Com isso, as nações tiveram que empreender esforços mais ambiciosos, e em conjunto, para combater o aumento da temperatura e mitigar os seus efeitos. E uma das lições aprendidas naquele ano foi que cuidar do planeta é uma responsabilidade coletiva, afinal, a Terra não tem fronteiras. Ela é única e de todos nós!

Já falamos no blog sobre o Acordo de Paris. Clique aqui caso queira relembrar!

Ambify e a vontade de fazer diferente

Já que reduzir as emissões de CO2 é o caminho sem volta, por que não democratizar o acesso ao crédito de carbono para envolver as pessoas físicas nesse mercado? Foi assim que surgiu a Ambify. 

Na plataforma, qualquer pessoa pode calcular a pegada de carbono das suas  atividades do dia a dia, desde um cafezinho até o consumo mensal de uma família. E com apenas alguns cliques, compensar o planeta com créditos de carbono gerados por projetos  certificados conferindo rastreabilidade e lastro.

Como a Ambify remove o carbono no ar?

Agora que você já sabe como as negociações funcionam, vamos entender a outra ponta. Como o crédito de carbono remove o CO2 do ar? Na Ambify, isso acontece por meio de de três pilares:

  • Projetos florestais (REDD+): que auxiliam no sequestro de carbono;
  • Energia Renovável: projetos de expansão de implantação de energia solar e eólica
  • Economia circular: que transforma resíduo em matéria-prima, reinserindo-a nos processos industriais, poupando extração de recursos naturais.

Isso significa que quando você compra um crédito, você apoia três iniciativas que cuidam do clima e ajudam a frear as mudanças climáticas plantando florestas, cuidando da terra e gerenciando melhor o lixo que geramos.

Mas isso não quer dizer que o crédito de carbono é a solução para todos os nossos problemas. Pelo contrário, é uma forma complementar de ação contra os impactos do nosso modelo de vida. A virada de chave para um futuro mais sustentável, na verdade, vem da conscientização. Da mudança de pequenos hábitos que estão próximos de todos nós. E o que ainda não der para mudar, Ambify compensa!

E aí, já se perguntou de que forma você está contribuindo para a regeneração do planeta? Que tal baixar o app da Ambify para começar a entender a sua pegada de carbono? Você ainda tem acesso à dicas e conteúdos legais que podem te empoderar nesse movimento. Disponível para iOS e Android.

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Fonte: Banco de imagens

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